domingo, 24 de maio de 2015

OBSERVAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL dia 07/04/2015.

            As observações foram realizadas em atendimentos individuais de crianças no CRV, estas são encaminhadas pelo oftalmologista para realizar a estimulação visual. São crianças de 02 meses a 7 anos de idade com baixa visão, ainda com  resíduo, as  estimulações “educam” olho para  aprender a usar o pouco de visão.
            Neste dia foi observado cinco atendimentos, sendo 45 min. cada um, crianças entre 1 a 5 anos de idade. Alguns alunos já frequentam a Educação Infantil, outros ainda não. Mas fazem essas estimulações precocemente sendo um preparatório para o ingresso na escola e aquisição da autonomia.
            As observações durante atendimento foi de alunos com  diagnóstico de miopia, nistagmo, catarata, ambliopia e coriorretinite . Além da deficiência visual, há outras deficiências associadas. Como hidrocefalia, síndrome de west, a estimulação foi realizada com jogos de memória, com cores, texturas, sons. Nos atendimentos o aluno não é estimulando a visão, cognitivo, habilidades motoras.
            Esses alunos aproximam os objetos para conseguir enxergar, as cores precisam ser contrastantes, as imagens com diferentes formas para que percebam os detalhes das imagens. Durante as atividades são realizadas com o oclusor, para estimular os dois olhos, sempre fazendo a troca o olho mais afetado é sempre mais estimulado. Ao que já foi mencionado o Ministério da Educação e Cultura, fala da importância do professor.
Para que o aluno com baixa visão desenvolva a capacidade de enxergar, o professor deve despertar o seu interesse em utilizar a visão potencial, desenvolver a eficiência visual, estabelecer o conceito de permanência do objeto, e facilitar a exploração dirigida e organizada. (MEC.2007, p. 18)
            Nesse sentido as professoras elaboram planejamento para cada aluno, atendendo suas individualidades e as necessidades de estimulação descritas pelo oftalmologista. Os materiais são confeccionados pelas mesmas, e as escolhas destes, contribuem para o aprendizado dos alunos.
            Na sala de informática é atendido um aluno de cada vez, os computadores são adaptados. A professora procura jogos que estimulem a visão, com imagens bem coloridas e ampliadas. Esses jogos ajudam na alfabetização, raciocínio lógico, contribuem para o aprendizado escolar, os alunos que frequentam o CRV alguns precisam usar telescópio  na escola, e já conseguem ter mais autonomia, os quais aprendem fazer o uso corretamente.  
Durante as observações todas as crianças atendidas, foram infectadas por toxoplasmose, a qual afeta a visão das crianças entre outras patologias.
Nas aulas de Educação Especial, não foi abordado a deficiência visual, mas a questão da inclusão desses alunos. O que se percebe que esses alunos, tem o direito de frequentar o ensino regular, mas muitas vezes por despreparo dos profissionais, estes acabam sendo excluídos. O atendimento especial contribui para que estes alunos consigam ter mais autonomia para viver na sociedade. Os profissionais do ensino regular são orientados a ajudar nas estimulações desses alunos, tais orientações de adaptação de materiais.
Disponível em; portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf. Atendimento Educacional Especializado/ deficiência visual. Acesso em 10/04/2015.
fonte: internet.Estimulação de bebês





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