OBSERVAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
dia 07/04/2015.
As observações foram realizadas em atendimentos
individuais de crianças no CRV, estas são encaminhadas pelo oftalmologista para
realizar a estimulação visual. São crianças de 02 meses a 7 anos de idade com
baixa visão, ainda com resíduo, as estimulações “educam” olho para aprender a usar o pouco de visão.
Neste dia foi observado cinco atendimentos, sendo 45 min.
cada um, crianças entre 1 a 5 anos de idade. Alguns alunos já frequentam a
Educação Infantil, outros ainda não. Mas fazem essas estimulações precocemente
sendo um preparatório para o ingresso na escola e aquisição da autonomia.
As
observações durante atendimento foi de alunos com diagnóstico de miopia, nistagmo, catarata,
ambliopia e coriorretinite . Além da deficiência visual, há outras
deficiências associadas. Como hidrocefalia, síndrome de west, a estimulação foi
realizada com jogos de memória, com cores, texturas, sons. Nos atendimentos o
aluno não é estimulando a visão, cognitivo, habilidades motoras.
Esses alunos aproximam os objetos para conseguir
enxergar, as cores precisam ser contrastantes, as imagens com diferentes formas
para que percebam os detalhes das imagens. Durante as atividades são realizadas
com o oclusor, para estimular os dois olhos, sempre fazendo a troca o olho mais
afetado é sempre mais estimulado. Ao que já foi mencionado o Ministério da
Educação e Cultura, fala da importância do professor.
Para
que o aluno com baixa visão desenvolva a capacidade de enxergar, o professor
deve despertar o seu interesse em utilizar a visão potencial, desenvolver a
eficiência visual, estabelecer o conceito de permanência do objeto, e facilitar
a exploração dirigida e organizada. (MEC.2007, p. 18)
Nesse sentido as professoras elaboram planejamento para
cada aluno, atendendo suas individualidades e as necessidades de estimulação
descritas pelo oftalmologista. Os materiais são confeccionados pelas mesmas, e
as escolhas destes, contribuem para o aprendizado dos alunos.
Na sala de informática é atendido um aluno de cada vez,
os computadores são adaptados. A professora procura jogos que estimulem a
visão, com imagens bem coloridas e ampliadas. Esses jogos ajudam na
alfabetização, raciocínio lógico, contribuem para o aprendizado escolar, os
alunos que frequentam o CRV alguns precisam usar telescópio na escola, e já conseguem ter mais autonomia,
os quais aprendem fazer o uso corretamente.
Durante
as observações todas as crianças atendidas, foram infectadas por toxoplasmose,
a qual afeta a visão das crianças entre outras patologias.
Nas
aulas de Educação Especial, não foi abordado a deficiência visual, mas a
questão da inclusão desses alunos. O que se percebe que esses alunos, tem o
direito de frequentar o ensino regular, mas muitas vezes por despreparo dos
profissionais, estes acabam sendo excluídos. O atendimento especial contribui
para que estes alunos consigam ter mais autonomia para viver na sociedade. Os
profissionais do ensino regular são orientados a ajudar nas estimulações desses
alunos, tais orientações de adaptação de materiais.
Disponível em; portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf.
Atendimento Educacional Especializado/
deficiência visual. Acesso em 10/04/2015.
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