1º Observação.
Data:
23/03
A
turma da EJA é muiltiseriada cada aluno apresenta dificuldades individuais.
Alguns já alfabetizados têm mais autonomia para realizar suas atividades e
ajudam os demais. Os alunos todos na
idade adulta, nesse dia houve bastante faltas. As aulas iniciam às 18h, porém
os alunos chegam as 18h50m. Sempre está a disposição um lanche para todos antes
de iniciar as aulas. Durante esse intervalo, é possível deixar os materiais preparados
para os alunos, deixar atividades prontas na lousa entre outras.
As
atividades realizadas pelos alunos foram resolução de problemas matemáticos,
ainda simples, pois há dificuldades de interpretação. Para aqueles que estão
sendo alfabetizado escrever palavras ao lado das imagens, com alfabeto móvel.
Conforme orientação contribui auxiliando esses alunos que estão sendo
alfabetizados, falando as palavras para que percebessem os sons e depois
escrevê-las. Em outro momento escrever os números.
A
professora apresenta-se calma e disposta para ouvir as dificuldades dos alunos,
não somente em questão de aprendizado, mas dos problemas familiares.
Estabelecendo uma relação entre educandos e educadores da EJA, é importante
conhecer a identidade desses sujeitos inseridos nessa modalidade. O perfil dos
da EJA da rede publica são a maioria são trabalhadores, dona de casa, idosos,
portadores de dificuldades de aprendizagem. São alunos com suas diferenças
culturais, etnias, religião, crenças.
Não é possível respeito
aos educandos, a sua dignidade, a seu ser formando-se, à sua identidade
fazendo-se, se não se levam em consideração às condições em que eles vêm
existindo, se não se reconhece a importância dos "conhecimentos de
experiência feitos” com que chegam à escola. O respeito devido à dignidade do
educando não me permite subestimar, pior ainda, zombar do saber que ele traz
consigo para a escola. (FREIRE, 2014, p. 62)
É
sob esta visão que o educador da EJA deve considerar suas práticas educativas e
suas atitudes de sociabilidade como educador, inserindo-se a este grupo tão
heterogêneo. A educação que vai além dos códigos a serem decifrados, o
essencial é contribuir para um pensamento crítico do seu educando,
oferecendo-lhes meios para superar a ingenuidade oriundas de sua cultura, assim
apoderando-se de uma visão critica de sua realidade, essa conquista é a mudança
por meio da educação.
Como sempre falamos em
sala de aula, na faculdade com professora C da disciplina de Educação de Jovens
e Adultos, é preciso ter uma concepção de mundo de uma pessoa que regressa aos estudos
na idade adulta, muitas vezes após anos afastados da escola ou mesmo daquele
adulto que está começando agora sua vida escolar. São pessoas que formaram sua
visão de mundo pelas experiências vividas. Dentro desse contexto o professor da
EJA deve estar preparado para lidar a e agrupar essas diversas experiências
trazidas pelo educando e usá-las em seu favor e transformá-la em conhecimento
significativo para o educando no processo ensino aprendizagem.
Referências:
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes
necessários a prática educativa.
48º ed-Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014
Ivanilce,
ResponderExcluirSeu blog está muito bom e você demonstrou pesquisa e relações com a prática observada. Sua escrita é coerente e demonstra domínio das normas padrão da língua portuguesa.
Parabéns por mais esta conquista!
Abraços