quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estudo de caso Baixa Visão.
INTRODUÇÃO
O presente estudo de caso foi realizado para a disciplina de Estágio Supervisionado em Diferentes Contextos Educacionais(Educação Especial), do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Baseia-se na observação de alunos atendidos no Centro de Reeducação Visual. Localizado no Centro, na cidade de Curitiba – PR. Pelo fato do estudo de caso ser um instrumento pedagógico que visa auxiliar na busca por respostas a um determinado problema ou situação, e relacionar o estudo com a prática é que se decidiu por relatar o correto diagnóstico na justificativa de realizar a estimulação visual na infância para ter sucesso na aprendizagem escolar. Observação feita especificamente a respeito da aluna aqui denominado como “R”, com diagnóstico de coriorretinite e nistagmo.
  Além desses diagnósticos a aluna R tem outros diagnósticos da área da saúde, bem como deficiência motora.
DESENVOLVIMENTO
            A baixa visão é quase não é percebida na infância, geralmente é detectada na fase escolar durante a alfabetização, sendo que a detecção precoce contribui no desenvolvimento global da criança. Através de condições de estimulações adequadas às necessidades de maturação, contribui no desenvolvimento máximo de suas potencialidades e minimizam as limitações impostas pela incapacidade visual.
            Dentre as causas congênitas destacam-se como fatores mais frequentes: a gestação precoce, desnutrição durante a gestação, uso de drogas em geral, o álcool, e as infecções durante a gravidez (rubéola, sífilis, AIDS, toxoplasmose e citamegalovirus). No caso da aluna a R a infecção é toxoplasmose.
As lesões causadas pela toxoplasmose:
  • Aborto espontâneo;
  • Hidrocefalia;
  • Atraso mental;
  • Calcificações cerebrais;
  • Lesões nos olhos;
  • Cegueira;
  • Surdez;
  • Convulsões e atraso do desenvolvimento.
Além das informações para adaptar o material e estimular a visão é preciso saber o histórico da criança em relação a sua convivência familiar e o desenvolvimento escolar. Baseado na avaliação diagnóstica da criança com anamnese pode esclarecer o motivo da baixa visão
A aluna faz os atendimentos no CRV, o objetivo principal é estimular a visão da aluna R. Tal chegou ao CRV, com dois anos, faz três meses que iniciou o atendimento especializado, já freqüenta a Educação Infantil desde 1 ano de idade na cidade de São José dos Pinhais. O motivo do encaminhamento pelo oftalmologista, é nistagmo,ou seja, movimentos rápidos no olho esquerdo, e coriorretinite, com lesões no olho. Devido a essas lesões apresenta grande comprometimento na visão, não consegue fixar o olho em imagens e objetos, seus movimentos corporais são descoordenados.
            A criança mora com os pais e uma irmã menor com 8 meses, somente a mãe traz a aluna nos atendimentos,  não passa muitas informações, sendo que demonstra ser uma pessoa deprimida. Durante a conversa ela se culpa, pela deficiência da filha.
             Na escola em que frequenta educação infantil, ela é a única aluna deficiente, na sala, por motivos da visão e outras deficiências associadas, percebe um retardo no desenvolvimento da aluna R. Conforme contato com o CMEI as estimulações não são adaptadas para aproveitar o resíduo de visão.
            Tem diagnóstico da área da saúde, que indica deficiência visual, (nistagmo, estrabismo, coriorretinite). Apresenta deficiência associada. Durante a gravidez a mãe foi infectada por toxoplasmose. Ao nascer já foi diagnosticado a hidrocefalia, R tem uma válvula na cabeça para drenar o liquido.
            Segundo o ABC da saúde a toxoplasmose causa diversas alterações no organismo, entre eles lesões oculares. Acredita-se que a maioria das lesões é causada na gestação, ressaltando que nem todos que são infectados por toxoplasmose vão apresentar lesões oculares, ainda não se sabe a causa a medicina não explica.
Na avaliação da oftalmologista foi diagnosticado a  baixa visão, apresenta visão subnormal, precisa de estímulos para aproveitar o resíduo de visão, sendo o olho esquerdo mais afetado, sendo coriorretinite macular.(fazer citação).

A definição de baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão residual) é complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimentos das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. (MEC. 2007, p.16)

            Devido aos problemas motores afetados, a aluna não apresenta linguagem, apenas manifesta algumas expressões, o choro. Na escola em que frequenta as professoras estimulam os movimentos corporais, R não responde satisfatoriamente. Também realiza acompanhamento com o neurologista, oftalmologista, e terapia ocupacional. A mãe alega que devido as condições da família não consegue fazer certos os acompanhamentos com outros profissionais devido a situação financeira da família.
Para Oliveira (1997), a criança precisa também aprender a controlar os movimentos dos seus olhos, direcionando para um determinado ponto e direcioná-los intencionalmente para algum lugar, para isto precisa ter um controle rigoroso e preciso dos músculos.
            É importante que a família identifique os sintomas apresentados, quando a mãe é infectada por toxoplasmose os cuidados a atenção devem redobradas, pois a visão pode afetada. Na escola os professores não podem confundir com alunos preguiçosos e desatentos. Devem estar atento as dificuldades apresentadas pelo aluno, pois estes precisam de ambientes estimuladores e motivadores.
                Alunos com baixa visão necessitam de um ambiente estimulador, de mediadores e condições favoráveis à exploração de suas percepções.  Entender que esses alunos não são diferentes de seus colegas que enxergam no que diz respeito ao desejo de aprender, aos interesses, à curiosidade, às motivações, às necessidades gerais de cuidados, proteção, afeto, brincadeiras, limites, convívio e recreação dentre outros aspectos relacionados à formação da identidade e aos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Devem ser tratados como qualquer educando no que se refere aos direitos, deveres, normas, regulamentos, combinados, disciplina e demais aspectos da vida escolar.
             Reage a sons, nas percepções táteis demonstra interesse. Nas estimulações na sala escura tem mais reações a luzes coloridas, em outras estimulações com luminosidade demora alguns segundos para responder aos estímulos. A atenção da aluna é direcionada aos estímulos auditivos, tais como brinquedos musicais, manifesta desinteresse e apatia diante ás atividades de maior atenção e percepção visuais.
            Conforme aponta o MEC, 2007. Pessoas com baixa visão, que apresentam “desde condições de indicar projeção de luz até o grau em que a redução da acuidade visual interfere ou limita seu desempenho”. O processo educativo se desenvolverá por meios visuais ainda que seja necessária a utilização de recursos específicos.
Em relação à parte motora a aluna não anda e engatinha, fica somente sentada.  As estimulações precisam ser adaptadas as suas limitações. Reage a luzes no escuro, quando percebe faz movimento com uma das mãos, nesse caso à direita. Com o oclusor no olho que é menos afetado, reage melhor aos estímulos. Sendo assim o plano de ação precisa atender as suas necessidades específicas. É preciso escolher diferentes matérias e usar várias técnicas até que aluna demonstre interesse.
Conforme consta nos documentos do Estado do Paraná, durante as observações realizadas, a criança quando consegue a usar o resíduo da visão, ajuda na coordenação dos movimentos, na mobilidade, na locomoção, no contato com o ambiente, na aprendizagem por imitação, ela busca o melhor uso de visão que uma possa ter.

CONCLUSÃO
            O estudo de caso foi realizado, como uma forma de ampliar conhecimentos, nesse caso a Educação Especial. Pois sabe-se que há dificuldades de diagnósticos precoce. O que buscou procurar com tal estudo é entender como é essa modalidade de ensino e como fazer uma avaliação correta.
            Muitos desses alunos possuem deficiências múltiplas e comprometimento na visão. Ao estimular a visão é preciso coletar dados, além do diagnóstico feito pelo oftalmologista é preciso uma parceria entre família e escola. Sempre investigar constantemente, entender que alunos com baixa visão tem potencias igual aos outros. As estratégias de aprendizagem o acesso ao conhecimento é a informação e os instrumentos de avaliações devem contribuir para uma escola igualitária para todos
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf, acesso em 17/05/2015.
Disponível em:       http://www.abcdasaude.com.br/medicina-interna/toxoplasmose
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis, RJ: editora Vozes 4º edição, 2000.

 http://www.abcdasaude.com.br/medicina-interna/toxoplasmose

domingo, 24 de maio de 2015

CARACTERIZAÇÃO ESTÁGIO EDUCAÇÃO ESPECIAL.
1.1 ORGANIZAÇÃO GERAL
1.1.1 Identificação da Unidade Escolar
CRV
Rua do Rosário, 144-9º e 11º andares
Fones: 3304-6635(9º)     3304-6638/3304-6642(11º)
O atendimento é das 8:00 às 12:00 horas e das 13:00 às 17:00 horas
1.1.2 Caracterização da Estrutura Funcional da Escola  Níveis de Ensino e Modalidades.
·  Quantidade de alunos por turma e turno na modalidade estagiada
300 atendimentos semanais, os alunos são atendidos individualmente.
1.1.4 Articulação da Instituição com a comunidade  Caracterização da comunidade (comunidade externa, comércio).
O CRV é regulamentado por um convênio de cooperação técnica, estabelecido entre Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Funciona nas dependências CRAID.
O espaço realiza atendimento educacional especializado na área da deficiência visual, para alunos com baixa visão ou com outros acometimentos visuais como ambliopia, distúrbios de alta refração e doenças progressivas.
Entre as atividades desenvolvidas estão: estimulação precoce, reeducação visual, orientação e mobilidade, informática adaptada, treino de auxílios ópticos e o serviço itinerante.
O atendimento educacional especializado oferecido por este centro é de caráter individual, sem limite de idade. Os alunos atendidos no CRV são de Curitiba e Região Metropolitana e outro municípios. Grande parte dos alunos atendidos, estão matriculados na Rede Comum e especial de ensino.

1.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
1.2.1 Histórico da Instituição 
            O CRV tem um diferencial por ser uma referência no Paraná, no formato público, pois até outros estados do Brasil têm como referência. Mantido por duas secretarias de estado (saúde/educação).
Conforme informações passadas oralmente, um fato histórico que alunos encaminhados pelo oftalmologista, com a visão comprometida, com o mínimo de resíduo de visão. Devido às estimulações os alunos que tem um comprometimento maior na visão, são capacitados para atuar no mercado de trabalho. Adquirem mais autonomia e aprendem usar o resíduo de visão para que não ocorram perdas maiores.
            Alunos também são alfabetizados com as aulas de informática, além das estimulações visuais o cognitivo também é estimulado, sendo que a visão é mais importante para a plasticidade cerebral.
· 1.2.2 Organização Curricular da Modalidade Estagiada: 
            Os atendimentos são individualizados, não tem disciplinas, mas são estimuladas para que consigam melhorar o aprendizado na escola, ou em outros espaços.
            Envolvem todas as áreas do conhecimento, envolvendo as necessidades educativas especiais de cada aluno, atendendo suas individualidades. Os materiais são elaborados pelas professoras, de acordo com a necessidade de cada aluno. O plano de ação também é feito de acordo com as orientações do oftalmologista.
            O CRV segue as Leis que regem a Educação Especial do Estado do Paraná e a Legislação Nacional.


4º OBSERVAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL 21/05/2015
Tipos de jogos com cores que estimulam  o raciocínio lógico e a visão.

Nos atendimentos cada aluno é atendido individualmente atendendo suas necessidades educativas especiais, tais como; deficiência física, paralisia cerebral, síndrome de down, ambliopia. Esses alunos frequentam escolas regulares, outros escola de ensino especial. No CRV é estimulado somente visão, mas também associam as outras necessidades.
Os alunos realizaram estimulação na sala escura, com luzes, lanternas, livros de leitura, fixação e segmento, aproximação de imagens, interação social, concentração, detalhes da figura, buscas visuais, acomodar o olho no desenho. Tais alunos conseguem realizar as atividades, o aluno M, portador da síndrome de Down, quando irritado é preciso respeitar seu tempo, tal precisa estar calmo, pois não consegue concentrar-se nas imagens. Pois para ele a estimulação é global, a interação social. Também estimulou com recursos tecnológicos, imagens de bolas coloridas.
Os professores do CRV têm cursos com oftalmologista duas vezes ao ano, durante essa capacitação, o profissional explica as estruturas do olho, além da formação na educação têm uma especialização na Educação Especial, ao que se refere ao professor que atende esses alunos, avaliam seus alunos com dados qualitativos de observação informal, sobre;
  • o nível de desenvolvimento visual do aluno;
 • o uso funcional da visão residual para atividades educacionais, de vida diária, orientação e mobilidade;
• a necessidade de adaptação à luz e aos contrastes;
 • adaptação de recursos ópticos, não-ópticos e equipamentos de tecnologia avançada.
Nas patologias descritas de hipermetropia, estrabismo, ambliopia qual se refere a “olho preguiçoso”, faz busca visuais com o olho mais afetado. A maioria desses alunos atendidos faz acompanhamento com outros profissionais. Uma das professoras comentou que, as famílias destes são preocupadas com o desenvolvimento dos seus filhos, sempre estão buscando recursos.
Também foi possível conhecer as salas de materiais, o trabalho na sala escura, com luzes coloridas nas quais trabalham a fixação das letras com as crianças, os materiais que são confeccionados para atender as necessidades educativas especiais desses alunos.
Enfim o estágio na Educação Especial proporcionou um conhecimento sobre as adaptações que são necessárias na educação inclusiva o professor e todos envolvidos na educação, devem adaptar o currículo para um ensino de qualidade. Compreendo que nos atendimentos individualizados o aproveitamento é maior, pois esses alunos sendo estimulados visualmente conseguem realizar tarefas do cotidiano e aprendem a viver com o pouco de visão que possuem.
É importante o empenho do professor na hora de planejar suas atividades e conhecer todo o histórico de saúde do aluno, isso só se faz trabalhando em conjunto com família, escola, terapeuta entre outros envolvidos. Assim a sociedade vai aos poucos mudando seu pensamento e incluindo todos igualmente.
sugestões de atividades que pode ser confeccionado para estimular a visão.

 Para uma leitura complementar acessar o link www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1109-2.pdf, o qual ajudou a entender sobre a baixa visão, e contribui para elaboração dos relatórios, além de outras leituras.



3º OBSERVAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL 18/05/2015
Fonte: internet,sugestões de materiais que estimulam a visão de crianças até 5 anos.


Nas estimulações as atividades foram variadas, para cada aluno há um planejamento individual com quebra cabeça de jogos de encaixe com letras do alfabeto, as figuras são para estimular os detalhes, assim estimula o pouco da visão. Os atendimentos observados neste dia são de alunos que estão no Ensino Médio, outros frequentam escola especial, por portarem outras deficiências. Já são adolescentes, adultos e idosos.
Há vínculo entre professor e aluno, os atendimentos são diversificados atendendo as necessidades de cada um. Nos planos de ação constam os materiais que utilizaram para estimulação no final do atendimento é feito um relatório pelo professor constando as dificuldades e os progressos dos alunos. Ao iniciar o atendimento a professora vai coloca as atividades a um metro de distância e testa as dificuldades, depois vai aproximando, até que o aluno demonstre que reconhece as imagens no painel. Também faz leitura com os alunos testando o tamanho das letras para fazer as adaptações necessárias, os alunos fazem cópias do quadro. Essas estimulações são necessárias, depois a escola regular é informada sobre os avanços do aluno, e sempre estão contato com o CRV para que também consigam fazer as adaptações necessárias.
Material que pode ser usado como recurso pedagógico para alunos com baixa visão.

            Pela falta de alunos também foi observado o atendimento de um aluno com 02 anos de idade. A professora fez todo um trabalho para criar vínculo, pois o aluno falta bastante nos atendimentos, trabalhou a transferência de um objeto para outro. Esse atraso que a criança apresenta é devido suas faltas, a família não contribui muito para que seu desenvolvimento seja adequado além da baixa visão o aluno tem outra deficiência associada, a qual a professora não respondeu.
            Em outros atendimentos de idosos com degeneração ocular relativo à idade, a professora segue as orientações médicas. A aluna é idosa, usa óculos para perto e telescópio longe, faz treino de leitura sequencial com óculos, leitura e fixação para longe, para o olho direito as letras precisam ser maiores. A aluna consegue ler, no final da estimulação a professora manda exercícios para realizar em casa. Em relação ao profissional de Atendimento de Educação Especial.
O Atendimento Educacional Especializado, na perspectiva da Educação Inclusiva, assume um caráter exclusivamente de suporte e apoio à educação regular, por meio do atendimento à escola, ao professor da classe regular e ao aluno. Tem como objetivo oferecer aos alunos que frequentam a Sala de Recursos Multifuncional ensino de conteúdos específicos, estratégias e utilização de recursos pedagógicos e de tecnologia diferenciados, não existentes na classe regular, que são fundamentais para garantir a sua aprendizagem e acesso ao currículo comum. (BORTOLINI. 2013, p.19)

            Assim os percebe-se que há recursos pedagógicos especifico que atendem as necessidades dos alunos. Sendo que num outro momento, o aluno diagnosticado com DV cortical/palidez papilar, as atividades são desenvolvidas frases ampliadas no tamanho ARIAL 28, a professora estimula a memória visual, com desenhos de diferentes formas. O planejamento é elaborado conforme a necessidade individual de cada aluno. Esse aluno frequenta e escola de ensino regular, e consegue e já adquiriu independência na realização das atividades.

Disponível em; https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/af-livro_9_poker_v7.pdf. Plano de desenvolvimento individual para o atendimento educacional especializa­do / Rosimar Bortolini Poker ... [et al.]. – São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2013 , acesso em 18/05/2015.
fonte: internet.Estimulação precoce para bebês com baixa visão. uso de lanterna.

2º OBSERVAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL14/04.
fonte: internet estimulação sala escura com luzes coloridas e brinquedos sonoras.

Os alunos atendidos, neste dia com diagnóstico de glaucoma, nistagmo  hemangioma, hidrocefalia são estimulados de acordo com sua necessidade, recebem estímulos visuais com brinquedos sonoros, texturas, cores. As crianças demonstram interesse, pois a visão está pouco afetada. Nesse dia reagiram aos estímulos apresentando os reflexos adequados para a idade. Porém ainda é necessário estarem comparecendo nos atendimentos, para que não tenham perdas visuais.
A estimulação precoce é importante, pois muitos pais só percebem na idade escolar, onde a visão pode estar mais comprometida. Assim como nos outros atendimentos os materiais são escolhidos de acordo com a necessidade de cada um. Neste dia os alunos eram pouco afetados, mas também as mães foram infectadas por toxoplasmose na gestação.
Como os alunos ainda são menores, as mães podem acompanhar o atendimento. A professora conversa com a mãe e explica  o motivo de usar tais materiais, e a contribuição dos mesmos. Esclarece dúvidas dos pais em relação a estimulação.
O professor, no caso dos alunos com necessidades educacionais especiais, precisa identificar e conhecer as suas competências, os recursos e as estratégias de ensino que proporcionam a sua aprendizagem, de forma de superar ou compensar os comprometimentos dificuldades existentes. (BORTOLINI. 2013, p. 18)


Na sala de informática foi com o mesmo aluno, os jogos são selecionados para estimular a visão, porem às escolhas podem ser feitas pelo aluno. Mas o objetivo é estar sempre estimulando raciocínio lógico, com atividades de matemática, Português, Geografia, História. Pois contribuem para o aprendizado na escola. Esse aluno já tem autonomia, pois frequenta o CRV desde os nove meses de idade, hoje está com 9 anos.

fonte: internet, aluno com baixa visão na sala de informática.















Fonte: Internet estimulação sensorial com tinta.
OBSERVAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL dia 07/04/2015.

            As observações foram realizadas em atendimentos individuais de crianças no CRV, estas são encaminhadas pelo oftalmologista para realizar a estimulação visual. São crianças de 02 meses a 7 anos de idade com baixa visão, ainda com  resíduo, as  estimulações “educam” olho para  aprender a usar o pouco de visão.
            Neste dia foi observado cinco atendimentos, sendo 45 min. cada um, crianças entre 1 a 5 anos de idade. Alguns alunos já frequentam a Educação Infantil, outros ainda não. Mas fazem essas estimulações precocemente sendo um preparatório para o ingresso na escola e aquisição da autonomia.
            As observações durante atendimento foi de alunos com  diagnóstico de miopia, nistagmo, catarata, ambliopia e coriorretinite . Além da deficiência visual, há outras deficiências associadas. Como hidrocefalia, síndrome de west, a estimulação foi realizada com jogos de memória, com cores, texturas, sons. Nos atendimentos o aluno não é estimulando a visão, cognitivo, habilidades motoras.
            Esses alunos aproximam os objetos para conseguir enxergar, as cores precisam ser contrastantes, as imagens com diferentes formas para que percebam os detalhes das imagens. Durante as atividades são realizadas com o oclusor, para estimular os dois olhos, sempre fazendo a troca o olho mais afetado é sempre mais estimulado. Ao que já foi mencionado o Ministério da Educação e Cultura, fala da importância do professor.
Para que o aluno com baixa visão desenvolva a capacidade de enxergar, o professor deve despertar o seu interesse em utilizar a visão potencial, desenvolver a eficiência visual, estabelecer o conceito de permanência do objeto, e facilitar a exploração dirigida e organizada. (MEC.2007, p. 18)
            Nesse sentido as professoras elaboram planejamento para cada aluno, atendendo suas individualidades e as necessidades de estimulação descritas pelo oftalmologista. Os materiais são confeccionados pelas mesmas, e as escolhas destes, contribuem para o aprendizado dos alunos.
            Na sala de informática é atendido um aluno de cada vez, os computadores são adaptados. A professora procura jogos que estimulem a visão, com imagens bem coloridas e ampliadas. Esses jogos ajudam na alfabetização, raciocínio lógico, contribuem para o aprendizado escolar, os alunos que frequentam o CRV alguns precisam usar telescópio  na escola, e já conseguem ter mais autonomia, os quais aprendem fazer o uso corretamente.  
Durante as observações todas as crianças atendidas, foram infectadas por toxoplasmose, a qual afeta a visão das crianças entre outras patologias.
Nas aulas de Educação Especial, não foi abordado a deficiência visual, mas a questão da inclusão desses alunos. O que se percebe que esses alunos, tem o direito de frequentar o ensino regular, mas muitas vezes por despreparo dos profissionais, estes acabam sendo excluídos. O atendimento especial contribui para que estes alunos consigam ter mais autonomia para viver na sociedade. Os profissionais do ensino regular são orientados a ajudar nas estimulações desses alunos, tais orientações de adaptação de materiais.
Disponível em; portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf. Atendimento Educacional Especializado/ deficiência visual. Acesso em 10/04/2015.
fonte: internet.Estimulação de bebês





sexta-feira, 22 de maio de 2015

REFLEXÃO.

Aqui estão livros que contribuíram no embasamento dos relatórios, também as aulas da faculdade foram essenciais, para entender na prática essa modalidade de ensino. Sabe-se que o educador necessita sempre estar em busca de novos conhecimentos e aprimorando os que já possui. Tais leituras inovam o aprendizado, pois só consegui entender  o legado deixado por Paulo Freire, a partir das observações dos estágios na Educação de Jovens e Adultos.
Também deixo como contribuição um vídeo " Vida Maria", o qual retrata uma realidade dos educandos da EJA, pois cada indivíduo possui  uma cultura, que precisam ser entendidas e respeitadas, no meio social se manifestam como visão de mundo, que o dialogo é instrumento poderoso. O estágio proporciona esse aprendizado, onde fica em evidencia a importância da teoria para entender a pratica. Paulo Freire pode criar seus métodos através da prática, da realidade das pessoas, e, com isso foi possível esclarecer as dúvidas em relação a EJA.  Para finalizar acredito numa educação transformadora, mudando a visão de mundo dos alunos, fazendo com que visualizem o mundo de forma crítica e questionadora.

CARACTERIZAÇÃO
1.1 ORGANIZAÇÃO GERAL
1.1.1 Identificação da Unidade Escolar Nome da Instituição
Escola Municipal Professora A G R, Educação Infantil, Ensino Fundamental Educação de Jovens e Adultos
·  Entidade Mantenedora
Prefeitura Municipal de Curitiba.
·  Localização:
Rua: Isaac Ferreira da Cruz, 3560
CEP: 81910-000- Sitio Cercado
Fone: 3349-36
Contraturno da Escola Municipal Professora A G R- Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Rua: Tijucas do Sul,nº 1100
CEP: 81900-080 Sitio Cercado.
Fone: 3349- 5308
1.1.2 Caracterização da Estrutura Funcional da Escola  Níveis de Ensino e Modalidades.
·  Quantidade de alunos por turma e turno na modalidade estagiada
Ed. Infantil
Ensino fundamental
Contraturno

EJA
EJA
67 alunos
860
115
89
89
Educação de Jovens e Adultos (EJA)- período noturno.
1º período= 02 turmas período noturno.
2º período= 02 turmas no período noturno.
(A proposta da EJA está em estudos para adequação à Deliberação 008/00 do CEE- Normas para Educação de Jovens e Adultos Ensinos Fundamental e médio.)
·  Horário de funcionamento da escola.
Manhã: 07h30min às 11:30
Tarde: 13h30min às 17h30min
Noite: 18h00min às 22h00min
Integral: 08h00min às 12h00min e 13h00min às 17h00min
Obs. A diferenciação entre horário da escola e do contraturno, se dá devido a distância entre dois espaços, além da questão do tempo gasto destinado a alimentação (almoço) dos educandos.
1.1.2 Caracterização da Estrutura Funcional da Escola Níveis de Ensino e Modalidades.
·  Quantidade de alunos por turma e turno na modalidade estagiada
Enquanto os pais trabalham, os filhos estão acostumados a cuidar dos irmãos menores e de si mesmos e, muitas vezes, após a aula perambulam pelas ruas. A ausência dos familiares devido o trabalho ou outros problemas familiares, gera consequências sérias na educação de uma criança, como por exemplo: falta de higiene, de cuidados com a saúde, de carinho e atenção, ausência de valores. Este é um dos grandes problemas enfrentados pela escola e comunidade.

· 1.1.4 Articulação da Instituição com a comunidade.
            A comunidade na qual está inserida a nossa escola é pouco provida de recursos que estimulam o desenvolvimento sócio- cultural de acesso a informações ao conhecimento. Para que a escola antecipe a sociedade democrática e participativa é preciso que valorize a participação de todos os segmentos.
            Apesar disto o entorno da escola apresenta um elevado numero de loja e pontos de comércio que acabam auxiliando a escola nas questões relacionadas a compras e campanhas, infelizmente as crianças não dispõe de local especifico para seu divertimento, como praça, parque, que possibilite seu entretenimento nos horários livres, sendo assim, a única opção são as brincadeiras de rua.
            Em frente a escola localiza-se o Terminal do Sitio Cercado, com ruas movimentadas e tráfego intenso, que torna outra preocupação constante no nosso dia a dia.
            O entorno da escola é constituído, em sua maioria, por, classe média baixa.      Deve haver dois tipos de participação: da comunidade na escola e da escola na comunidade. As vantagens de ambas as participações são bastante óbvias. Tomemos como exemplo o Projeto da descentralização, dando grande importância a descentralização das decisões, compartilhando com a comunidade as responsabilidades e os desafios de se administrar os recursos públicos. A comunidade participa ativamente através do Conselho Escolar e da Associação de Pais, Professores e Funcionários (APPF), na gestão da escola, propondo melhorias pedagógicas.
            A escola deve possibilitar atividades como: exibição de filmes para debate, realização de festivais de música, exposições (artesanato, pintura, desenho e fotografia), realização do jogos, brincadeiras, festas comunitárias, etc. Desta forma incrementa-se um intercâmbio entre escola e a comunidade, reforçando-se, assim, o compromisso com realidade social.
·  A escola tem convênios com entidades/empresas.Risotolândia alimentação (almoço e lanche), Higi Serv(limpeza) e a Summus para atendimento médico
Mantém parceria com a empresa Positivo informática. Esta empresa traz para dentro da escola os estagiários que auxiliam os alunos no sentido do cadastramento na Cidade do Conhecimento, bem como dão suporte para os professores que fazem uso do laboratório de informática.
O grupo Gazeta do povo: este nos envia o projeto Ler e Pensar com o envio de 05 exemplares mensais sendo um semanal que apresentem os destaques do mês.
Com o IMAP ( Instituto Municipal de Administração Pública) que oferta ao farol Estagiários que desenvolvem um trabalho de atendimento ao público no que refere-se ao uso do computador com horário agendado.
Como o comércio da comunidade local que auxiliam a escola nos eventos que está propõe.

· 1.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
1.2.1 Histórico de a Instituição
            Não consta no PPP, fatos marcantes da modalidade, os profissionais não souberam responder, alegando que são novos na instituição. A orientação que consta, é a seguinte; “no volume 4 das Diretrizes Curriculares de Curitiba para Educação de Jovens e Adultos, existem maiores informações à respeito do histórico e dos objetivos da EJA”.[1]
 Destacar fatos marcantes da modalidade estagiada.
· 1.2.2 Organização Curricular da Modalidade Estagiada:
A organização curricular para a educação de Jovens e Adultos- fase I esta estruturada por disciplinas/unidades temáticas que correspondem ás disciplinas da Base Nacional Comum exigidas para oferta de Educação de Jovens e Adultos. As Unidades temáticas, organizadas por disciplinas de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Currículo Básicas e Diretrizes Curriculares da secretaria Municipal de Educação com abordagens que atendem características especificas da educação de jovens e adultos, recebendo a classificação de I a IV para as áreas de língua portuguesa, Matemática, Ciências Naturais e Arte, de I a II para as áreas de Historia e Geografia e educação Física.

·         1.2.3 Objetivos da Proposta Pedagógica Definidos para a E.J.A.
·         O ponto de partida do processo deve ser relacionado com o conhecimento empírico que o jovem e o adulto já possuem possibilita-lhes desenvolver raciocínios mais complexos.
·         Estimular seus alunos a atitudes transformadoras, não só naquilo que lhes é ministrado, mas no contexto geral, proporcionando-lhes, conhecimentos úteis para a vida.
·         Como a educação básica visa à aquisição do saber integrado às realidades sociais é preciso que os conhecimentos adquiridos na escola correspondam ao interesses dos alunos e que estes possam auxiliar na compreensão da realidade, portando, os métodos, conteúdos e processos não deverão ser infantilizados.
·         O tratamento didático dos conteúdos e das práticas, não pode se ausentar nem da especificidade da EJA, nem caráter multidisciplinar e interdisciplinar dos componentes curriculares.
·         O aluno deverá desenvolver a capacidade a relação entre os vários conhecimentos que não estão prontos e acabados, mas que deverão buscar a compreensão mais ampla na realidade.
·         As unidades temáticas, material elaborado e proposto para utilização dos alunos que participam da Educação de Jovens e Adultos na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, não podem se constituir o único recurso didático para ser utilizado no processo ensino- aprendizagem, tão pouco devem limitar a ação docente/discente ao cumprimento de etapas de percurso pré determinado de aquisição de habilidades e conhecimentos.



[1] Informações passadas oralmente, pois o Projeto Político Pedagógico é de 2006.
DATA: 31/03 4º observação
            Nesse dia a aula foi mais instigadora, aqueles alunos com um grau de aprendizagem mais elevado resolveram problemas mais complexos de matemática, ainda com dificuldades alguns precisam usar palitos para conseguir resolver. Nesse dia foram desafiados, os que já conseguem resolver ajudam os demais, pois muitos ainda dependem da ajuda do professor, o qual sempre fica atento para auxiliá-los.
            Nesse dia começaram novos alunos, já sabiam ler e escrever, mas também necessitam de ajuda porque estavam a anos fora da escola. Os que estavam sendo alfabetizados continuava no método da silabação, primeiro escolhendo a palavra geradora, um exemplo é o nome de alguém da família ou seu próprio nome, BENEDITO, e a divisão silábica e reconhecer a família silábica. BA, BE, BI, BO BU. NE, NI, NA, NU, NO. DI, DE, DA, DU, DO. TO, TE, TA, TU, TI. Esses alunos precisavam entender com essas silabas surgem nova palavra assim percebe-se que com isso facilitava a aprendizagem dos mesmos. Ao que foi mencionado são experiências que foram realizadas pó Paulo Freire.
Nas experiências de trabalho mais simples, onde aprender ler e escrever é a parte mais importante e supera a idéia de educadores e educandos viveram também a ler e escrever, a tarefa de codificação do material de alfabetização pode acabar na escolha de palavras geradoras (BRANDÃO. 2013 p.36).
            Com isso a escolha das palavras, como se aprende nas aulas na faculdade primeiro o adulto faz a leitura do mundo e depois das palavras, então essas palavras precisam partir daquilo que o aluno adulto, já tem traz da sua cultura.
            Tais alunos ficavam ansiosos para aprender, a cada palavra nova era uma grande conquista. Percebe-se que essa maneira os alunos aprendem rapidamente e cada dia é possível ver o avanço no seu aprendizado. Sabe-se que são alunos esforçados e muitos nunca freqüentaram a escola, outros que por algum motivo teve que deixar de estudar e agora quando aposentado voltou aos bancos escolares, com muita vontade de aprender.
 Fica um link de um vídeo que fala sobre o método Paulo Freire.



 DATA: 30/03 3º observação
No primeiro momento todos acompanharam a leitura do livro de geografia, o tema era Os Estados do Brasil. Os que já sabem ler e escrever realizou essa atividade, ainda com dificuldades de interpretação. Pois nesse dia as atividades seriam mais tranqüilas, pois os alunos estavam cansados.
            Com essa abordagem os alunos acompanharam a leitura no livro, aqueles que ainda não sabem ficaram escrevendo palavras, fazendo o recorte das silabas em revistas.
            Durante as observações percebe-se que atividades para EJA precisam ser planejadas de acordo com suas dificuldades, nem todos realizam a mesma, cada um tem sua particularidade. Nesse dia os alunos estavam cansados e atividade realizada teve pouco rendimento. Então a proposta foi escrever discutir em que Estado cada um nasceu e relatar porque veio morar nessa cidade.
            Em relação ao educador é que Paulo Freire pontua, “ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho. A educação deve ser um ato coletivo, solidário um ato de amor”, não pode ser imposto, é uma troca de experiências, onde ambos aprendem juntos.

            Esse momento ficou evidente o que sempre é discutido nas aulas da faculdade, o que sempre ouve falar sobre que os alunos de EJA precisam aprender daquilo que eles já possuem de experiências. O professor não deve passar somente conteúdos, portanto transformar o aluno um sujeito ativo, mesmo não sabendo ler e escrever tais possui uma linguagem carregada de experiências que devem ser valorizadas.


DATA: 25/03 2º observação
Durante essa segunda observação ficou em evidencia a importância de dialogo, nesse dia compareceram mais alunos, a professora ouve-os com calma e incentivando-os para não desistir apesar das dificuldades que apresentam devido à idade, muitos trabalham e chegam cansados, também por motivos de problemas familiares.
Paulo Freire pensou que um método de educação construído em cima da idéia de um diálogo entre educador e educando, onde há sempre partes de cada um no outro, não poderia começar com o educador pronto do seu mundo, do seu saber, o seu método e o material da fala dele. (BRANDÃO. 2013, p.22)
Nesse dia as atividades eram voltadas para disciplina de português. Recortes de letras de revistas e montar palavras para alguns, outros criaram frases a partir de imagens, durante essa atividade os alunos apresentaram dificuldades nos fonemas e na grafia, então surgiu à necessidade de reforço, pois ainda escrevem como falam. È necessário fazer essas articulações, pois há diferentes níveis de aprendizado, os que estão alfabetizados, mas apresentam dificuldades, tais atividades precisam ser desafiadoras, partindo dos conhecimentos prévios que já possuem. Para os que estão iniciando a alfabetização é preciso usar outros métodos, como a alfabetização pelas silabas. Assim recebi a orientação para ajudá-los.
 imagem retirada da internet.


Sendo um professor é importante ter um olhar atento as dificuldades apresentadas pelos alunos e não infantilizar esse ensino. Saber que cada um vem de culturas diferentes, pois ninguém aprende igual a todos, também não é possível alfabetizar como crianças.
Todos relatam sobre sua vontade de aprender, pois ainda possuem muitos sonhos que são possíveis para ser realizado. E para alguns a ansiedade de aprender às vezes atrapalha o processo de leitura e escrita.
Para Paulo Freire, o adulto iletrado deve ser inserido no seu contexto social e político, na sua realidade, promovendo o despertar pela cidadania plena e transformação social. Com a leitura da palavra proporcionando a leitura de mundo.

Referencias: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo. Editora Brasiliense, 2013. (Coleção primeiros passos) 34º reimpressão da 1º ed. de 1981.